quinta-feira, 23 de maio de 2013

Feliz Aniversario

Porque há laços que se criam...
São fios que se entrelaça, em azuis, palavras, rosas e danças...e a teia cresce na infinidade dos traços que fazem a amizade.
Esta nossa teia já tem largos anos, é resistente a tudo, e a todos as adversidades que o tempo já colocou. Ultrapassamos juntas todos os obstáculos que a vida nos impôs.
Rimos, Choramos, Discutimos, Brincamos, Conversamos, já fizemos tanta coisa. Agradeço-te a paciência, o carinho, e principalmente a amizade que ainda hoje nos une.
São as minhas simples palavras por poder festejar contigo este aniversário...

Parabéns a ti pelos 23 aninhos, Parabéns a mim pelos meus 23 aninhos, Parabéns a nós pela infinita amizade que nos une.

Adoro-te











segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Amanhã !!!

Todos os anos queremos mudar.
Todos os anos renovamos intenções.
Todos os anos sonhamos numa nova forma de vida.
Todos os anos dizemos qye vou ser isto e aquilo.
Todos os anos, nesta altura, fazemos um balanço de tudo o que passou, de tudo o que fomos e não fomos. E amanhã dizemos nós, tudo será diferente!

É sempre diferente! Somos criaturas em constante mudança! Às vezes choramos porque não conseguimos, outras vezes sorrimos e gritamos porque está tudo como queriamos.
Não faz mal! É preciso continuar a sonhar. É preciso continuar a tentar mudar. É essa a permanente construção. É sinal que continuamos vivos. E é tão bom.
Caimos? Temos de ter a força suficiente para nos levantarmos, e podemos ver como é bom saborear este levantar tao doloroso.
Somos imperfeitos? Somos humanos! Acreditam que os deuses, santos que estão nos céus e que nós veneramos são as unicas criaturas perfeitas.
Afirmo sempre, em cada segundo, tenho direito a errar. E digo amanhã não voltarei a fazer o mesmo. E infelizmento faço, e caio, e tento novamente.
Sou o grandioso Sísifo que arrasta a pedra até ao alto da montanha e quando está quase lá a chegar a pedra rola pela montanha abaixo. E ele vai buscá-la e tenta novamente. Todos os dias o meu sorriso e a minha coragem será como a de Sísifo, vou querer ir sempre mais além.

Vai ser com a minha coragem, e com ajuda de um sorriso no rosto que me vou levantar todos os dias.

Feliz Ano Novo ! !


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Parabéns a nós meu amor

Esta noite...por um simples momento!

Sorrio ao sol no seu descer. Na música qe se eleva no meu corpo, espero-te. Esta noite será espaço de partilha.
Fecho os meus olhos, e quase dói o meu desejo de ti. E a música soa nos nossos corpos. O meu corpo é tão debilitado como os acordes que se passeiam entre nós. Falam de uma noite a fazer. Falam do amor a acontecer.
Ambos sabemos que esta noite, nunca será eterna. Talvez nas nossas memórias ela perdure para um todo sempre, talvez perdure para além das rosas que me deste.
Danço hoje, danço em ti a eternidade efêmera de uma simples noite onde o meu corpo te pede aconchego da paixão. Há lágrimas no teu corpo, há sorrisos no meu. E a minha pele nua grita na tua estes momentos, pede para se repetir toda a vida.
Antes que a manhã chegue, antes que eu me vá, antes que haja a saudade, grito aos teus ouvidos...por um momento, sou tua para a eternidade.

Parábens a ti por me aturares por estes longos 6 anos de namoro. Por me seres tudo. Espero poder partilhar contigo todos os momentos da minha vida, e realizar todos os nossos sonhos.

Amo-te








terça-feira, 20 de novembro de 2012

Palavras

Estou entre os raios de sol nascentes e a lua. Tenho no meu corpo tatuado as marcas da noite que faz o dia nascer. Tenho na pele o silêncio das palavras por dizer. Em mim a noite acontecida. Estendo-me lenta por entre almofadas, sorrisos e palavras.
Sorrio às letras que desenhas. No meu rosto, som a som marcas os teus dedos. Percorres a minha pele. Suspiro. Avanças a cada letra. Fecho os olhos. Traças linhas no meu pescoço e quase me abandono numa escrita que não sei. Abro os meus olhos. Percorres os meus braços, encontras as minhas mãos, a sua suavidade atrai e tu demoras nelas, procura-lhes as sílabas na tentativa, ainda vã, da palavra.
E os teus dedos inquietos deslizam nos meus lábios, não sabes ainda o que eles te podem dizer. Buscas o sentido de sílabas por juntar. Aproximo-os dos teus e deixo-te descobrir o sabor das minhas palavras possíveis. Juntos conjugamos o verbo amar.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Confissao

As palavras hoje saem-me num indício de raiva. Escrevo pensando nas de Miguel Torga do seu Livro das Horas.
Aqui me confesso, mulher! Humana, muitas vezes! Anjo, muito poucas vezes!
Confesso os meus defeitos e as minhas simples virtudes. Confesso o meu ser mulher dócil, arisca, amante, menina, serpente. Confesso o meu querer viver e afirmo a minha liberdade de o ser assim como sou.
Não me interressa os falsos pudores, as moralidades balofas de uma sociedade que nos acorrenta em pensamentos, atos, emoções! Faz assim ! Não faças assado!
Recuso este viver e levanto bem alto a minha liberdade de ser o que me bem apetecer, anjo ou demónio, conquistada com sangue e lágrimas, tantas vezes.
Renego os sorrisos de um não querer! Recuso a falsidade de palavras bonitas! Abraçarei um gosto de ti verdadeiro. Farei sempre amor como se fosse a última. E não pedirei perdão de gozar o prazer que procuro com empenho na minha luta de vida a conquistar.
Tenho os meus sonhos! Não mos vão tirar! Conquisto-os um a um. Já aprendi há imenso tempo que nada caí do céu! Os deuses andam demasiados ocupados com as suas discussões para poderem olhar por nós.
Aqui confesso que sou pecadora, já deixei as minhas asas há muito tempo!!!
Tenho inveja por vezes da inconsciência de alguns seres humanos, é tão fácil viver incubindo alguém ou algo pelas coisas que acontecem!
Tenho raiva dos eternos inocentes que nunca pecam!
Tenho vaidade e salto de alegria quando atinjo o meu objetivo!
Tenho preguiça de olhar os defeitos dos outros!
Tenho Gula do meu prazer a conquistar eternamente!
Tenho avareza, sou avara das ternuras lúcidas e suaves!
Tenho luxúria, que está no prazer, às vezes com dor, com que me entrego todos os dias.
Também confesso que esta é a minha condição humana, este ser Abel e Caim, o ser anjo expulso de um paraíso!
Confesso-me, aqui, diante de mim, ser eu, assim!

Sou pecadora.





quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Misterios de Homem

Um conselho para os homens. É errado pensar que toda a mulher se entrega sempre numa emoção pura!!! Nem sempre, nem sempre as emoções predominam sobre a razão. Enganem-se homens e vêem onde vão parar!!! A mulher é muito mais predadora e é quase, quase infalível!

Há um princípio na mente criadora de um deus!!! Primeiro deus fez o homem, foi o rascunho! Depois criou a obra perfeita – a mulher!!!
Conflituoso o homem????’ Naaaaa, nem um bocadinho, tadinho!!! É mesmo um santinho comparado com a mulher. A mulher diz talvez, e nunca se sabe se é sim ou não. Sorri e diz à amiga que aquele vestido fá-la mais magra e lá por dentro pensa como está feia! Chora lágrimas de sangue, digo, crocodila, se o homem a deixa – ela pode não o querer, mas quem se afasta é ela. Há uma discussão entre homem e mulher e pensem! Pensem bem! Quem tem a última palavra, quem é? A mulher pois claro, nem que seja a coisa mais ilógica do mundo, mas tem sempre a desculpa das emoções!!!
E quanto a músculos, amigas e amigos, nós desenvolvemos de outra maneira. Temos outro tipo de músculos! Pensem, agora dirijo-me às amigas: um homem está constipado? Tem febre? Ai tá a morrer! E lá vamos nós, resmungando entre dentes porque sabemos que não vão morrer tão cedo, feitas anjinhas dar um chazinho, uma água, uns comprimidinhos, e chegar à conclusão que uffffffffff ainda não é desta que descansamos, vamos ter por mais dois ou três dias a mesma rotina! Nós estamos doentes? Salvo raras exceções, continuamos a trabalhar, ah, e fazermo-nos de vítimas pois claro!!! Assim temos mais uns miminhos para uns dias, mas atenção!!! É preciso ver os sinais de cansaço e de azedume na cara deles! Aí, está na altura de voltarmos a ser fortes.

Nós somos as tréguas. Pois, pois… Sempre se disse que por trás de um grande homem está uma mulher. E nós sabemos bem manipular os cordelinhos. São séculos e séculos de uma aprendizagem para ser gente num mundo, aparentemente, de homens.

Por conveniência de ambas as partes, temos mesmo de moderar as nossas forças. Sejamos anjos quando eles estão perdidinhos por nós. Afinal, não passamos sem eles, adoramo-los e é bom! Sejamos demónios simpáticos nas alturas do prazer. Eles gostam de desafios. Nós somos desafio no mistério que trazemos – eles nunca sabem o que virá! É isso o que os seduz. Temos essências, perfumes?! Não esqueçam, eles também têm.

E é prazer quando nos cruzamos no caminho!
Homens, conquistem-nos!
Mulheres, conquistem-nos!
Homem ou mulher seremos sempre o mistério que queremos descobrir.
E é bom!

domingo, 11 de novembro de 2012

Parabens meu amor - J ♥

Feliz Aniversário meu amor !
 
Meu pinguim,
como é bom, passar mais um aniversário contigo, como o tempo passa rápido demais.
Quero te dizer que te desejo toda a felicidade do Mundo, que a vida te possa sorrir sempre. Infelizmente muitas vezes esqueço-me de dizer o quanto te amo, o quanto quero que sejas feliz, esqueço-me de dizer as coisas que realmente são importantes, por isso digo-te desde já que foste a coisa mais bonita que me aconteceu e que todos os dias agradeço a Deus por poder partilhar os meus momentos contigos, e que a cada segundo que passa tenho a simples certeza que te amo cada vez mais e que quero partilhar o resto da minha vida contigo.
Acredita que me fazes a mulher mais feliz do mundo. Obrigada por me motivares sempre, por elogiares o meu trabalho, por me ajudares a não cair no fracasso, por fazeres com que seja mais forte em todos os acontecimentos da vida que para mim são dificeis de superar. Obrigada por me fazeres sorrir, quando só me apetecia chorar. Obrigada pelo companheirismo, pela confiança, pela amizade. Obrigada pelo amor que me deste desde o primeiro minuto, até hoje.
 
Amo-te J♥



sábado, 10 de novembro de 2012

Tempo

Sossega, coração!
Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
[Fernando Pessoa - fragmento]
 
E o tempo passa na frente dos meus olhos com a sua importância exemplar tentando revelar que quem espera demais pode não alcançar, mas que, quem acha que ao avançar o sinal vai chegar mais depressa está enganado, porque o tempo é o senhor de tudo e de todos e é ele que move o universo. Quando estou feliz parece que o tempo passa depressa demais, mas quando tudo são lágrimas de sal o tempo se arrasta entre os ponteiros como se cada ponto do relógio dormisse e acordasse no mesmo lugar. É estranho pensar no tempo que perdemos em momentos que não deixaram sinais e é estranho que alguns momentos por menores que tenham sido marcam a vida inteira.
O tempo inventado para contar as horas é coisa do homem que precisa ser rápido e vencer a cada dia, mas o tempo que temos dentro de nós é outro, porque é dentro de nós que tudo dorme e acorda. Tristeza mesmo é não poder viver o tempo que queremos, dor é não poder deitar o relógio fora e determinar o tempo que desejamos para cada tarefa do dia.
Quanto tempo gostarias de ter para te dedicares a ti mesmo e aos outros? Quanto tempo tu precisarias para fazer tudo o que tens vontade? Eu vou dar um tempo de mim. Vou voar. Surgir num outro dia de sol. Eu vou fechar meus olhos e dormir mesmo que seja um sono breve que me faça descansar no tempo. Vou deixar ele passar bem diante dos meus olhos, vou atraiçoando os segundos e fazendo com que o meu tempo ande devagar... porque eu quero saborear este momento, este sentimento.
 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Momentos da Vida

Por momentos pensei escrever sobre estes dias, mas estou sem palvras para o fazer. Não sei o que dizer, preciso de imensa inspiração.
Hoje apenas postarei um texto meu, falando de momentos do meu passado, que quero relembrar. Texto escrito já à muito tempo.
Tudo fica díficil quando se sente saudades de certos momentos, momentos de uma vida, momentos passados com pessoas fantásticas, momentos que ficam.
Tentei me lembrar de momentos da minha infancia, mas afinal são poucos os que ainda ficaram na memória, relembro pedaços dela quando alguém fala dessa minha infancia, quando ainda não sabia o que afinal era a vida.
Momentos de brincadeira com os primos, relembro alguns com um sorriso no rosto, lembro daquelas birras com a mãe por causa de algum brinquedo que queria ter, lembro das birras com os primos por causa de andarem no meu triciclo.
Relembro, algumas quedas, e de algumas asneiras, ficaram marcados estes momentos. Relembro a minha mudança de casa, algo que ficou marcado num lado negativo, saudades da ama, saudades das brincadeiras com os primos, sair dali não foi bom mas habituei-me. Com 2 anos lembro da chegada de malas e bagagens a casa da avó materna, do sorriso do meu padrinho na entrada, lembro-me de ter corrido para os braços dele, lembro do abraço carinhoso e daquele beijo querido. Sei que depois me habituei à nova casa, aos novos vizinhos, e à nova ama (tia da minha mãe), estive com ela dois anos da minha vida, ali cresci com um primo afastado, alguém que ainda hoje é especial, eramos como irmãos, mas com demasiadas diferenças, hoje já não existe a mesma ligação.
Aos 4 lembro-me de chorar, lembro-me de ouvir a minha mãe dizer que já não ia ser a tia que ia tomar conta de mim porque tinha partido para uma viagem para os ceús, ter com os anjinhos, mas não sai daquela casa fiquei lá.
Lembro-me das noites de natal passadas com a família, lembro-me de quando descobri que afinal não existia o pai-natal, lembro-me de ter caído abaixo da cama na noite de natal, momentos.
Ao longo da vida fui crescendo, chego ao primeiro ano, conheço os amigos, amigos que ainda hoje estão do meu lado (Vanessa, Sandra), amizades prevalecem.
Vou crescendo, lembro-me de todos os professores, lembro-me dos amores da primária, lembro-me de brincadeiras estúpidas, lembro-me das imitações dos programas telivisivos, cenas que ficam. Depois vou crescendo, separo-me de alguns amigos, uns ficam esquecidos no meio de um nada, outros prevalecem, ficam presentes, mas numa nova escola, novos amigos, um novo ano, chega a adolescencia, momento demasiado mau, tantos pensamentos, tantas perguntas.
Uma nova vida vou fazendo, mas foi na adolescencia que aprendi a viver sozinha, foi nesta fase da vida, que caí e me levantei muitas vezes, que sofri, que tropecei, mas não caí.
Aprendi a sair da casca, aprendi a olhar em frente, quer dizer fui obrigada a isso, perdi alguém que me protegia, alguém que estava sempre do meu lado, habituei-me de mais aquela presença, e depois a queda foi grande, mas habituei-me a levantar e seguir em frente, díficil foi quando tudo estava a correr bem, quando me habituei aquela perda e perco outra pessoa que me era importante, aquela amiga presente, as coisas tornaram-se impossíveis, pensei que já não havia soluções para a minha vida.
Mas mais uma vez olhei em frente e soube seguir o caminho, amores da adolescencia aqueles que marcam, primeiras desiluções, tanto choro, para depois não dar em nada, apenas amores impossíveis. Mas aprendemos com eles, e isso é importante, faz-nos crescer.
Vamos passando por momentos, momentos, simples momentos que pensamos que não são nada, mas que ao longo da vida nos dão respostas, um sorriso no passado vale tanto hoje, um momento feliz, faz-nos hoje sorrir por ele, aquela brincadeira estúpida hoje faz-me sorrir.
Momentos, por vezes nem significado tem, mas são momentos, momentos que fazem parte do meu eu, fazem parte d mim.
 
Continuo a construir a minha vida, e momentos alguns permanecem aqui no coração.

Momentos
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Saudades

Apesar de estar rodeada por pessoas de quem gosto, apesar de essas pessoas estarem sempre ao meu lado, eu sinto que me falta algo, que me falta alguém...
Hoje é mais um daqueles dias que nunca mais acabam, senti-me só e voltei a pensar nas minhas tristezas, voltei a pensar neles, como o tempo passa mas aqui fica aquela saudade, tenho saudades dos tempos em que tinha-os ao meu lado, sinto saudades tuas André, porque foste para outro mundo e não me levaste, porque partiste sem mim, e agora como fico eu sem ti, sem aquilo que me unia a ti, uma saudade aqui ficou em teu lugar, uma dor um simples pesadelo. Que faço? Eu preciso de ti, o meu mundo, a minha vida, eu, como posso eu continuar sem ti, infeliz certamente. Mais uma vez sofro por ti, primo, és mesmo essencial. E tu Ju por onde andas? Tu que partiste naquele dia tão feliz, me deixas-te como o mar deixa areia, porque tu? Eu que agora precisava de ti, eu que tenho tantas saudades tuas, eu, como fico eu? Porque tinhas de ser tu? Tantos sonhos, tanta vida, tanta alegria, e tu partiste sem nada dizer, e toda a tua felicidade, toda a tua vida, todos os teus sonhos, partiram contigo, mas a pior coisa é que levaste também os meus sonhos, e a minha felicidade, porque não levaste também a minha vida, porquê Ju?
Os dois são tão importantes para mim, e partiram e agora eu, aqui sozinha sem vocês como fico? Será que Deus pensou em mim quando vos levou? Aquele meu sorriso já não é o mesmo, aonde está o meu sorriso aquele que me acompanhava. Porque que Deus me fez ficar assim! Sou tão estúpida que vos deixei partir e eu fiquei, vocês é que haviam de estar aqui a viver as vossas vidas e eu é que fiquei, porque vocês não mereciam e eu merecia, não sei se merecia morrer com vocês, mas merecia morrer aos bocadinhos, a cada dia que passa ficasse mais fraquinha, mas que esta minha morte, me doesse, que me fizesse sofrer imenso, esta minha infelicidade me deixa tão mal, mas acho que precisava de pior. Não quero mais viver. Porquê que eu fico sempre mal, porquê que além de sofrer faço os outros sofrer. A minha vida já não tem Norte, é como uma terra sem sol, um mar sem água, porque eu apenas preciso de vocês para existir e ser feliz. Sei que já é tarde de mais para vos ter comigo agora aqui, apenas peço que estejam comigo em pensamento, preciso apenas de sentir a vossa amizade vem perto de mim...

Aqui e sempre vos amarei, aqui ♥ sempre ficarão...

Parabéns André, Se ainda vivesses neste mundo hoje farias 29 aninhos. Tenho imensas saudades tuas.


 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Confusão

Não consigo definir o que sinto, queria muito acalmar este turbilhão de sentimentos e sensações que fervem dentro de mim. É muito estranho como me sinto triste e alegre ao mesmo tempo, como tenho vontade de chorar mas consigo sorrir, como olho em frente para um futuro com a simples esperança que tudo vai correr bem e que tudo o que quero se realiza, mas tenho uma pequena certeza que nada será assim.
Tenho medo, sim, tenho, admito que estou muito assustada com tudo o que sinto, com esta incapacidade de perceber o que cresce no meu peito, esta angústia que me atormenta e que não sei de onde vem.
Talvez seja mais uma fase, uma daquelas fases que só nos apetece gritar, discutir com todos e por tudo, espero mesmo que seja apenas uma fase, não me sinto bem assim, tenho uma sensação de não ser eu.
Sei que estou a magoar quem me rodeia, pelo menos de quem se apercebe como estou, afastei de certo modo alguns amigos, coloquei obstáculos entre nós e deste modo eles não conseguem chegar até mim, apesar de tudo, sinto que foi o melhor estaria a mágoa-los se estivessem tão perto de mim, eles não me conseguem entender apesar de me conhecerem.
Não consigo explicar o que sinto, nem o que quero...são milhões de pensamentos a correrem a mil à hora na minha cabeça, a dúvida sempre presente...”será?”, “quando será?”, “como será?”, “o futuro, como vai ser?”.
Lá está novamente a maldita insegurança, sinto-me a sufocar aos poucos...preciso de gritar...será que alguém se importará que eu grite, chore ou discuta?

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sofrimento

Sofro dia a dia, talvez um sofrimento inútil, em vão, mas não consigo evitar, sou fraca de mais.
Piso em mim mesma, esté é o meu passatempo, magoou-me a mim mesma. Quando perguntas como estou, não te sei responder, só sei que tudo mudou em mim, em ti, em nós, culpa minha eu sei.
Não me perguntes como me sinto, porque não sei o que hei-de sentir, se disser que estou bem, minto, mas já não me apetece mentir. Dizer que estou mal também não é soluçao porque te entristeço, por isso é que me calo.
Sei que esta mudança é culpa minha, entreguei-me aos teus braços e no final faço isto, tu não mereces isto, e por mais que me digas "não te quero assim", não consigo mudar, tentar esquecer-te não é facil quando tu já tinhas entrado no meu coraçao numa conquista de mim, é tao fácil falar, o problema é fazer.
Perdoa-me mas não consigo mudar.
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Especial

Tem dias que parece que tudo está errado, que vou meter os pés pelas mãos, que vou dizer palavras irrefletidas, que o sol não vai brilhar, que o guarda-chuva está furado, que a comida vai queimar, que o mundo vai cair, enfim, que estarei a olhar para uma estrada sem fim e que nunca chegarei a lugar algum.
Mas, há algo que nos surpreende justamente neste turbilhão de péssimismo, é o telemóvel que toca, uma mensagem de alguém conhecido, palavras carinhosas, ternura, bondade e o sol começa a surgir atrás da montanha nevada, derrete o gelo, abre o sorriso, influência o bem estar, a alegria , a esperança.
É o poder da companhia daqueles que gostam de mim e que eu gosto, é o poder do coração que muda o humor, que acende a luz quando tudo parece escuro demais , é a mão distante que afaga um carinho na emoção do outro.
É esse alguém que me faz sorrir, é ele que me faz olhar ao espelho ao acordar e dizer a mim própria que aquela cara não me fica bem, falta-lhe o sorriso, ele sim, esse alguém é especial, alguém que nunca pensei que tivesse ao meu lado.

Pequenos pormenores que marcam a diferença.

domingo, 4 de novembro de 2012

J ♥ Â

Fico pensativa....Pensativa a cada toque, a cada beijo, a cada abraço, a cada carinho.
Fico pensativa, penso nele, em mim, no meu futuro, naquilo que eu quero e não quero.
Penso, porque sei que tenho de pensar, erramos uma vez não queremos errar mais.
Olho para ele, aquele brilho nos olhos transmite-me a alegria do meu ser, sinto-me um ser demasiado especial ao lado dele, sou dele, sim sou, toda dele, e para sempre, é o que eu quero, ser dele até à eternidade.
Quando ele me sussura no ouvido que me ama, ai como o meu coraçãozinho bate, bate que bate e bate bate bate bate, com tanta força, sinto aquele calorzinho na barriga, e um simples estremecer na espinha.
Quero-o, não é um simples querer, é o querer de formar um futuro com ele, a nossa família, os nossos filhos, a nossa vida.
 É tão bom ir bem longe de tudo e todos, é tão bom sair para bem longe, é tão bom estarmos sozinhos em casa, nas nossas sessões de cinema, no meu quarto, como é bom me deitar na cama com ele e adormecermos juntos.
É tão bom acordar e reparar que ele está bem do meu lado acariciar-me a pele, e me olha com aquele olhos que brilham como um sol radiante, como é bom senti-lo ali aquecer-me...
Fiz um erro enorme quando o deixei, desisti de correr atrás dos meus sonhos, para cair nos braços de um simples engano, fui enganada por simples olhares, fui enganada, deixei-me levar por sensações estranhas, para me magoar.
Hoje sei o quanto errei, fugi dos problemas em vez de enfrenta-los e no fim de contas tive mesmo que enfrenta-los e derrotei-os, agora estou bem melhor. E aquele tempo em que estive sem ele fez-me ver que afinal não sou nada sem ele, e que ele é tudo para mim.
É com ele que quero construir a minha vida, passo a passo, tempo a tempo, mas sem ele nada será construído, pois sem ele o que construo são simples castelos de areia que desaparecem numa simples onda do mar, e com ele construo o castelo mais lindo de todos os tempos, o castelo do amor.
Quero ser dele para sempre....

Amo o meu J
 

sábado, 3 de novembro de 2012

Paixoes

Paixões da adolescencia. Iniciam no nada e acabam em nada, porque não valem nada, a não ser enquanto dura o namoro, às vezes. Paixões impossíveis, que nos põem a escrever rimas pirosas, a contar estrelas, que nos fazem perder o apetite, e nos põem a rezar quando já não pomos os pés na igreja à anos. Mas que ao mesmo tempo nos adoça o coração e o nosso simples olhar, mas também que nós faz chorar e enchemos a almofada de àgua salgada quando as coisas começam a correr mal, ou nem correm.
Depois uma pessoa cresce e habitua-se a sofrer. A esperar. A sonhar um bolo gigante a partir de três migalhas. A acreditar no impossível. A desejar o impensável. A querer que aqueles que amamos nos tragam o mundo numa bandeja. A isto chama-se carregar pianos. Até ao dia em que uma pessoa se cansa, baixa os braços, olha para o piano, encolhe os braços e diz agora basta. Basta de espera, de sonhos, de promessas, de palavras mágicas e inconsequentes. Basta de promessas de amor, de castelos de areia, de adiamentos e hesitações, de ausências e de dúvidas. E depois, o mundo vai abaixo. As casas, os prédios, as pontes, tudo se desfaz num estrondo imenso e assustador, que faz quase tanto barulho como um coração a bater com a porta. E como é o nosso coração que está a bater a porta, ainda custa mais.
E sentimo-nos a desmanchar por dentro. Não é a partir, é só a desmanchar, como se nada tivesse forma ou fizesse sentido. E o piano está ali mesmo em frente, à espera de ser carregado. Dá vontade de pegar num martelo e de o destruir de raiva. Dá vontade de o abrir e tocar meia dúzia de notas. Dá vontade de descansar sobre ele e falar-lhe baixinho, ao ouvido das cordas, para lhe explicar o que se passa. Que o cansaço já está acima do sonho, que o medo está acima da força, que a vontade comanda a vida, mas não o amor. Explicar que o tempo há-de trazer nos ventos a indicação de um caminho qualquer para onde o piano possa ir sem ser carregado.
Carregar pianos. Escada acima, quatro andares sem elevador. As costas doem, os braços tremem, as curvas na escada são uma equação impossível de resolver, tudo é difícil, tudo é esforço, tudo é inglório. E o amor transforma-se numa luta, num sacrifício, somos mártires da nossa loucura, flagelados pela nossa obstinação e teimosia. E o pior é que, quando chegamos ao fim da batalha e o piano está lá em cima, não era naquela sala, nem naquela casa, nem era aquela pessoa.
Carregar pianos. Para quê, se quase todos têm rodinhas? Não é desistir, é só mudar de vida e esperar que ela nos traga o que mais precisamos, sem partir as costas nem torcer os braços. E geralmente até traz.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Tenho saudades da minha infancia

Tenho saudade quando as amizades não tinham diferença de côr, classe social e religião. Quando esta era acompanhada de solidariedade, companheirismo, carinho. Tenho saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem nunca mais falei, sinto saudades de quem disse que viria e nunca mais apareceu, sinto saudades dos que se foram e eu nem me consegui despedir em condições.

Tenho razão em sentir saudade de alguém, tenho razão ao sentir saudade de alguém que era mais que um amigo, saudades das conversas, dos simples gestos carinhosos, da convivência, da cumplicidade, hoje não há nada disso, simples palavras escassas, como se fossem forçosamente ditas, um olá e um simples tudo bem? E já está tudo dito. Quando um dia já foram palavras de conforto, certeza e segurança. Eu tinha orgulho em ti, tinha orgulho de ser tua a*******. Sei que cresci que já não sou uma menina, que tens a tua família, mas a tua indiferença magoa-me, mata-me por dentro.

Sinto saudades de tudo o que marcou a minha vida, quando vejo fotografias, quando sinto cheiros, quando me lembro do passado, sinto saudades da minha infância, vagarosas saudades, silenciosas lembranças, sinto uma tristeza enorme como se uma mão gigante me aperta-se o coração. Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...não sei onde...para resgatar alguma coisa que nem sei o que é, nem sei onde perdi...

Tenho saudades da minha infância, onde tudo era tão belo, tão feliz...

Sinto saudades

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Diferentes e Unicos

"... no fundo somos todos diferentes. Há quem marque diferença pela maneira como se veste, pela maneira que encara a vida, pelos seus defeitos, pelas suas virtudes, pela maneira como fala, pelo simples olhar, pela maneira como se distingue dos outros. Há quem apenas seja diferente, por ser simples, e ao mesmo tempo ser única por isso..."

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Rosas

Não quero rosas em datas marcadas. Quero rosas todos os dias. Não quero rosas que tenham sabor a sangue de uma luta milenar. Quero rosas porque sou mulher.
Gosto de usar saltos altos, gosto de pintar as unhas com todas as cores possíveis e imagináveis, Gosto de pintar o cabelo, fazer madeixas coloridas. Gosto dos meus sutiens, das minhas saias compridas ou minis, dos meus brincos coloridos de todas as formas e feitios e das minhas pulseiras. Gosto de bambolear as ancas no meu bikini quando vou ao mar.
Gosto de usar calças que me dão a liberdade e que marcam as ancas. Gosto de colocar um batom, um rímel e seduzir o homem da minha vida. Gosto de rir às gargalhadas com uma boa piada. Gosto e quero continuar a chorar sempre que vejo um filme que me emociona. Gosto do meu vestido preto que nada revela mas que ao mesmo tempo tudo sugere, adoro pôr a imaginação de um homem a trabalhar, tarefa que não é fácil.
Ah! Eu gosto de homens. Homens que são masculinos por inteiro e não entram em joguinhos comigo. Gosto de homens que me admirem, que sejam gentis, que me abram a porta do carro, que me sirvam o vinho num simples jantar a dois. Gosto de homens que me ofereçam uma rosa, daquelas bem vermelhas num dia qualquer, sem nenhuma data marcada. Gosto de homens que me saibam dizer: Gosto de ti mulher.
Mas hoje apenas dispenso a minha rosa, para poder da-la a um homem que me saiba tratar como uma mulher.


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Os Dias

Os dias vão passando, por entre eles aumenta a saudade, a saudade dele, a saudade dos dias bons e felizes, a saudade de todos os momentos que passei com ele...Todos os dias penso no que fiz em toda a minha vida, se de tudo o que vivi mudaria alguma coisa, simplesmente chego a conclusão que não mudaria nada, não o faria...Sei que errei muitas vezes, sei todas as asneiras que fiz, mas sei e tenho a plena consciência que depois de tantas asneiras tantos erros, aprendi muito mais.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Quem sou eu?

Eu sou apenas alguém, alguém resultante de experiencias da minha vida, da minha história, sou fruto de experiencias que foram deixando marcas, sensações, sentimentos que me fazem ser o que sou hoje, alguém que vive, respira, chora, ri, sonha, ama, sofre, e muitas outras coisas que fazem parte do meu ser, mas no final de tudo isto sinto apenas que sou única não existe ninguém como eu...

Pensamentos apenas, algo que me sai do coração...Sentimentos sinceros...Sonhos, Palavras Voando